quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Reflexão Crítica

Reflexão Crítica
O jogo apresentado na sala de aula tinha como público-alvo crianças de 5 anos e a temática abordada eram as cores.
Neste jogo são apresentadas tampas com cores (amarelo, vermelho, azul, preto e branco), um pincel, um pote com água e vários adereços para pintar.
Este jogo tem como principais objectivos: treinar a atividade óculo-manual, a concentração e o tentar pintar conforme a realidade, sendo que neste jogo também é possível pintar abstratamente. 
As aprendizagens que se podem desenvolver a partir da utilização deste jogo são:
·         Distinguir as cores;
·         Fazer a distinção entre tons claros e tons escuros;
·         Combinação de cores;
·         Rotina de limpeza de materiais (sempre que as crianças querem mudar de cor limpam o pincel).
A partir das leituras realizadas podemos concluir que o software educativo multimédia torna-se atrativo pois capta a atenção das crianças tanto a nível visual como auditivo, de modo, a que as mesmas se sintam motivadas a dar continuidade à exploração do mesmo.
Visto que a nossa sociedade dá uma grande relevância às novas tecnologias, os educadores/professores devem aproveitar as mesmas para incutir nas crianças o gosto pela utilização das novas tecnologias desenvolvendo assim algumas aprendizagens, não esquecendo de avaliar o software educativo de forma a perceber se este se adequa as idades estipuladas.
Para ser considerado um jogo educativo, este tem que preencher certos requisitos e o jogo que escolhemos falha em alguns.
Os requisitos para ser considerado um bom jogo educativo são: identificar o título; ano de edição; editora; destinatários; área temática; objectivos; opção de saltar a apresentação do software para o menu que deve conter ícones sugestivos para as actividades dando ênfase ao som; fácil acesso ao menu de forma a que seja fácil sair do jogo; o jogo deve ser simples de forma a adequar-se à faixa etária prevista; o conteúdo do jogo deve ser simples, com letra legível para que a compreensão seja clara.
Relativamente ao som, deve existir uma opção onde o utilizador possa ligar e desligar o som sempre que pretenda, deste modo o nosso jogo não se enquadra visto que não tem qualquer tipo de som.

   As ajudas devem estar sempre presentes em qualquer momento do software educativo, também devem ter um diploma de participação de modo a motivar a criança para este tipo de softwares e ainda um botão onde possamos carregar caso tencionemos apagar o que fizemos.

   Também não contem um diploma de participação visto que o jogo destina-se a pintar algo que está no ecrã (o jogo destina-se a desenvolver a criatividade da criança, viste que esta pode pintar conforme as “regras” ou abstratamente fazendo com que o diploma de participação não faça sentido neste caso), em contrapartida este tem um peixe que serve para voltarmos a menu inicial de forma a eventualmente trocar de jogo.

   Concluímos que este é um jogo simples e claro, onde a criança consegue perceber o que é para fazer, assim consegue executá-lo com facilidade e acaba por desenvolver a imaginação e a criatividade, pois promove a pintura em superficies fechadas ou abertas.

   Na nossa opinião apesar de este jogo não ter alguns dos requisitos propostos para um software educativo, pensamos que este é bastante educativo, visto que trata um tema que acaba por ser tratado diariamente, pois todos os dias identificamos as cores, distinguindo as cores primárias das cores secundárias, uma vez que nos apresentam as cores primárias e obtemos as secundárias a partir destas.

    Pensamos também que este jogo dá uma percepção de quais são os tons são mais claros ou mais escuros, outra realidade do nosso dia-a-dia.

Discentes: Ana Leitão e Heloisa Romão

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

O que é um Blog?

Definição:
        
         Um blog é um diário em formato electrónico, que permite que os utilizadores registem diversos conteúdos (pastas, textos, fotos, etc…) que ficam disponíveis de forma a que os leitores possam ver e dar a sua opinião, por isso distingue-se das outras páginas em geral. Este é instrumento de comunicação, interacção, partilha de ideias, informação e conhecimentos de forma colaborativa, deste modo torna-se uma ferramenta que pode ser explorada em diferentes áreas, entre elas a educação.
É importante referir que a criação de um blog é completamente gratuita e que a sua utilização é simples não exigindo muitos conhecimentos técnicos.



Referências:



Novo Acordo Ortográfico

Na última aula de LP com a professora Helena Camacho, falamos um pouco sobre o novo acordo ortográfico.
Foi bastante interessante perceber quais são as palavras que sofrem alterações.
Ao pesquisar-mos sobre o assunto, descobrimos este texto, que gostávamos de partilhar.

Um Cê a mais- Excelente texto
Quando eu escrevo a palavra acção, por magia ou pirraça, o computador retira automaticamente o C na pretensão de me ensinar a nova grafia.
De forma que, aos poucos, sem precisar de ajuda, eu próprio vou tirando as consoantes que, ao que parece, estavam a mais na língua portuguesa.
Custa-me despedir-me daquelas letras que tanto fizeram por mim.
São muitos anos de convívio.
Lembro-me da forma discreta e silenciosa como todos estes CCC´s e PPP´s me acompanharam em tantos textos e livros desde a infância.
Na primária, por vezes gritavam ofendidos na caneta vermelha da professora:- não te esqueças de mim!
Com o tempo, fui-me habituando à sua existência muda, como quem diz, sei que não falas, mas ainda bem que estás aí.
E agora as palavras já nem parecem as mesmas.
O que é ser proativo?
Custa-me admitir que, de um dia para o outro, passei a trabalhar numa redação, que há espetadores nos espetáculos e alguns também nos frangos, que os atores atuam e que, ao segundo ato, eu ato os meus sapatos.
Depois há os intrusos, sobretudo o R, que tornou algumas palavras arrevesadas e arranhadas, como neorrealismo ou autorretrato.
Caíram hifenes e entraram RRR´s que andavam errantes.
É uma união de facto, e para não errar tenho a obrigação de os acolher como se fossem família. Em´há de`há um divórcio, não vale a pena criar uma linha entre eles, porque já não se entendem.
Em veem e leem, por uma questão de fraternidade, os EEE´s passaram a ser gémeos, nenhum usa (^^^) chapéu.
E os meses perderam importância e dignidade; não havia motivo para terem privilégios. Assim, temos janeiro, fevereiro, março, são tão importantes como peixe, flor, avião.
Não sei se estou a ser suscetível, mas sem P, algumas palavras são uma autêntica deceção, mas por outro lado é ótimo que não tenham.
As palavras transformam-nos.
Como um menino que muda de escola, sei que vou ter saudades, mas é tempo de escrever e encontrar novos amigos.
Sei que tudo vai correr bem, espero que a ausência do C não me faça perder a direção, nem me fracione e nem quero tropeçar em algum objeto.
Porque, verdade seja dita, hoje em dia, não se pode ser atual nem atuante com um C a atrapalhar.
Só não percebo porque é que temos que ser NÓS a alterar a escrita, se a LÍNGUA É NOSSA...?!?!?


Autor Desconhecido